segunda-feira, 2 de julho de 2012

Supremacia Indiscutível

                              Espanha, campeã da Euro 2012: Mais um triunfo dos espanhóis.


 Final de partida no estádio Olímpico de Kiev, na Ucrânia. A Espanha goleia a Itália por 4 a 0 e se sagra tricampeã da Eurocopa, tendo ganhado as duas últimas edições. Além disso, a Fúria já havia sido a vencedora da última Copa do Mundo. Desde 2006, quando Zidane marcou o último gol da França na vitória por 3 a 1 sobre os espanhóis nas oitavas-de-final, os espanhóis não levam gols em partidas eliminatórias de grandes competições. Todos esses feitos nos permitem afirmar: a Espanha é a melhor seleção do mundo e vem dominando o cenário do futebol mundial desde 2008. Acabou-se a máxima de que  “a Espanha sempre amarela nas decisões”. Os espanhóis venceram os italianos como quiseram neste domingo, foram durante toda a competição um time organizado, que a despeito das críticas ao seu futebol “sonolento”, poucas vezes foi ameaçado nas partidas, e fez justamente na final a sua melhor apresentação. Cabe ainda lembrar que a Espanha fez tudo isso desfalcada de dois importantes jogadores, Puyol, zagueiro que mais atuou pela seleção, e David Villa, maior artilheiro da Espanha, com 51 gols em 82 jogos, que estavam lesionados.

 E as perspectivas são animadoras para o futuro. Dos 23 convocados, o mais velho é Xavi, com 32 anos. Puyol e Villa, que com certeza estariam entre os campeões se não estivessem machucados, têm respectivamente, 34 e 31 anos. Ou seja, a Espanha tem uma base que ainda pode render muito ao menos para a Copa de 2014. No gol, Casillas tem 31 anos, e chegará ao Brasil com 33, ótima idade para um goleiro. Na defesa, Puyol talvez seja o único que não esteja em condições de chegar ao mundial, mas Sergio Ramos, Piqué, Arbeloa e Alba (este último a grande revelação desta Eurocopa), já mostraram que podem dar conta do recado. No meio campo, a idade de Xavi e Xabi Alonso suscita algumas dúvidas, mas o próprio estilo de jogo da Fúria, baseado no toque de bola, o famoso tiki-taka, ajuda a preservar o fôlego dos atletas. Ademais, no banco há opções como Javi Martínez (que também pode atuar na zaga), Fábregas (que com a volta de Villa ao time deve retornar à reserva), entre outros. Nas pontas, Iniesta e Silva têm a companhia de Mata, Pedro, Navas e outros para jogar como extremos. No comando do ataque, quando recuperado, Villa terá a concorrência de Torres (em alta após os três gols na Euro, mesmo sendo reserva) e Llorente (jogador que mais marcou gols entre os 23 campeões europeus na última temporada, inexplicavelmente ignorado por Del Bosque).

 Como se não bastasse, a geração olímpica é bastante promissora. Nomes como Thiago Alcântara, Muniain, De Gea, Bojan, Ander Herrera(os quatro últimos já com passagem pela seleção principal) já pedem passagem. Claro que daqui a dois anos muita coisa pode acontecer, mas já é possível vislumbrar a Espanha como a principal favorita ao título da próxima Copa do Mundo.

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